sábado, 2 de agosto de 2008

Vejam só, caímos aqui de astros diferentes um para o outro e mesmo assim somos incapazes de discernir a diferença entre o comum e o especial. Eu ou tu? Pra que culpar então se tamanha hiprocrisia seria mais parte da cegueira do que a resposta que tu procura dentro dos meus olhos?
Não te culpo por não me olhar como olhou ao primeiro sorriso. Não te culpo por iludir meus olhos secos tencionando umedecê-los.
Fico aqui, onde sempre estive, esperando a hora de partir. Partir pra quem sabe não voltar. Partir pra quem sabe voltar apenas diferente. Diferente de tudo que você já viu. É como olhar o reflexo na água e não se ver lá. É comum. Hesito sim. Porque ainda prefiro a abstinência incerta das certezas que um dia me deu.

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