sexta-feira, 10 de abril de 2009

do the "r"evolution

eu nunca quis querer, nem pensar, nem sentir o cheiro da pele ao lembrar de coisas boas. muito menos, quis fechar os olhos e ver em lembranças estigmatizadas na minha pálpebra e realizar mentalmente uma vida que quiçá, não venha a pertencer-me. é egoísmo meu, mas parece que só eu consigo enxergar tamanha felicidade. se é medo, se é impotência, deixa que eu clareio a tua escuridão. eu posso. e se possuímos dois caminhos pra seguir, qual o problema de se atirar ao que acreditamos ser o caminho certo? sou comprovação da tua própria incoerência. já provei a todos Deuses e pétalas de rosas jogadas ao chão que sou diferente do que tens, do que acha que poderia ter e porventura, terá. me deixa entrar em ti, mais e mais, de forma intrínseca e dissimulada, e então ser um guerreiro de Tróia em seu cavalo. me deixa ser a lua a acender o negro céu, pois não desejo ser de Marte sabendo que seria impossível contornar a distância imbatível e incapacitante até Vênus. ao fim de tudo, me deixa mudar a tua concepção, dessa leitura em diante, para a palavra paixão.

abster-se

às vezes me perco onde outros parecem se encontrar. acho que a verdade é que meu peito apenas não segue tendências, é desalinhado quanto à alegria alheia que inegavelmente, evita morar em algumas partes de mim.