Sobre as tuas impurezas
Carregas, virgem desejo, a impureza da ilusória tentação. Seja então, o ramo forte que protege o ninho solitário em noite de tormenta alheia à compaixão vossa. Cê comigo, fortificante pecado, imaculado, desestruturado do amor, o ombro terno e amigo. Levas à além-mar, a um local que só tu saibas onde, mediante intensas provações que quiçá eu, fruto do teu, não direi que se escondes.
domingo, 17 de maio de 2009
Postado por Raphael Felicio às 23:39 0 comentários
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