quinta-feira, 12 de março de 2009

rota de colisão

e você vem com aquele jeito de dias incontáveis atrás. com sabor, com um charme noir que eu simplesmente pareço não compreender. e tens o dom, tens simplesmente o dom de me alegrar e destruir em menos de 5 minutos. que dom maquiavélico. penso a noite inteira após o último ponto se realmente mereço isso. ah, que dom sagaz. chego a conclusão de que não há motivo justo pra tua ausência. não há! não sou areia atirada ao vento, sou fruto em rota de colisão com o chão. e ao me esparramar, respingo em ti, exatamente aquela parte da tua ex-moradia, o peito. não sei o que te faz ir e vir, vir e ir, mas teu dom é inegável e que dom mais patife esse! quer saber? sem problemas, coloco mais essas lembranças naquele baú só teu, para que no dia que tu deixar de desviar os olhos dos meus, tudo pareça um mero desencontro como Deméter, que casou e descasou mais de uma vez com seu todo-poderoso, irmão Zeus.

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