terça-feira, 9 de junho de 2009

ao horizonte, um cândido fim

em tantos casos, tantos corpos, em tanto tempo, o amargo procurar e não encontrar. sufocar, agonizar, antagonizar uma procura inócua pelo que realmente importa. a essência que te pertence, que me seduz, que me faz afogar os velhos disperdícios. ah, e me leva, me projeta, me permite volitar em sensações que nem ao menos experimentei. ainda! invade-me, aguça-me, almejam-se sonhos de sambas insonhados em tons de sol maior. contam-se as horas, os dias, e até os segundos no desespero mais humano que minha intimidade permite-me revelar. sou revelado mesmo, não nego e nem quero, através de detalhes onde me desconheço, onde te encontro, onde prefiro esquecer que o tempo é o pior inimigo que outrora eu pensara em ter. prefiro mesmo, é pensar que é caso raro de entregar-se a viver.

0 comentários: