terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ela era assim. Ainda deve ser, talvez. Só não a vejo mais. Também já cansei daquela velha história da ausência de letras grandes, mas mesmo assim, não consigo esquecer. Ah Vic, onde estás? Em que extremo do fio da vida você se encontra? Eu que te esperei por tantos anos da minha vida, até que esse encontro irrefutável que te tornou inerente a mim acontecesse. A mim e à minha mãe, com absoluta certeza. Desde quando me acordou, lembra? Desde quando te tirei de uma caixa de sapatos. Chorosa. Sentindo-se só. Mal sabia que a sorte havia invadido a sua vida. Mal sabia você que aquele momento significava tanto para mim. É, Vic. Hoje nos separamos, depois de tantos anos. Era o meu elo de ligação mental direta com aquela que tanto amei também. Talvez hoje estejam juntas, enquanto ela pode te acariciar e te afagar e você à ela proteger, já que, em ambos os casos e atos, já não o posso mais fazer. Se, no entanto, ainda aqui estiver, me procure todos os dias até encontrar. Eu te espero, no corpo que for.

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